novembro 24, 2008

Open Portugal após 3 etapas

Chegámos a meio da 2ª época do Open Portugal, altura de se fazer um intervalo até ao início de Fevereiro e, uma boa altura para olhar a época.

Em M5, a Divisão de iniciação à competição, onde todas as épocas se assiste ao crescimento e consagração do nosso desporto, temos os “veteranos” NPU a estragarem a festa a toda a gente, seguindo destacados no topo da tabela com uma vantagem que lhes dá alguma protecção para um daqueles escorreganços a que todos os lideres de 5 man nos habituaram.

No seu encalço directo vêm duas equipas novas no Open que mal chegaram e já firmaram a sua valia, os The Legend e os Cães da Vila New Breed, seguidos por Legion, Sioux e Wild Catz. E nestes Teams, parece-me, encerram-se os candidatos ao podium final da Divisão.

Temos um total de 17 equipas inscritas, dando uma média de 13 equipas por jornada, e nas estradas e saídas de destacar a presença vitoriosa dos poderosíssimos Energy Team na primeira etapa, e saudar o regresso dos Relâmpagos e Zona Oeste às nossas lides.

NPU aparte a Divisão tem sido extremamente competitiva, não tendo ninguém mais que uma presença no podium, o que é sintomático de que a luta vai ser tremenda pelos lugares de subida à Divisão SPL.

A Divisão SPL ferve! Neste momento temos as cinco equipas da frente separadas por apenas 14 pontos!

Nesta 3ª etapa, assistimos ao regresso dos Magma Mater ao seu melhor, com o 1º ou 2º posto assegurado (a final da 3ª etapa, contra os Cães da Vila, teve de ser congelada devido a falta de condições de luz para se prosseguir com a partida), o que a somar aos pontos pela sua Arbitragem na 2ª etapa, os coloca como principais candidatos à subida a CPL, mas com tanto equilíbrio não deve ser permitido mais que um escorreganço, e os M&M já escorregaram.
No mesmo patamar temos de colocar os surpreendentes e estreantes no Open, Cães da Vila.com, que com duas presenças na Final demonstram ser até ao momento a melhor equipa da Divisão.

Ligeirissimamissimazicimamente abaixo, os restantes Tubarões.
Os Triball Storm, com uma adaptação notável ao novo formato, vencem muito e quando não vencem, muito pontuam, o que lhes garante uma posição sólida na corrida para a CPL.
Os Wolverine, com um dos meus ídolos nas suas filas (o Sr Filipe Mendes) e o Sporting B, outra equipa poderosíssima, não alcançaram as finais da 3ª etapa, mas pontuaram e bem, o que lhes permite continuar no topo e apenas de si dependerem para subirem à Divisão rainha do Open Portugal.

Apostas? Nem pensar!

No fundo da tabela classificativa temos a segunda equipa dos algarvios Intruders a pintar pela vida mas a fazer muito poucos pontos nas partidas desta 3ª etapa, e os Demolition Óbidos a surpreenderem pela negativa.

Também na zona de despromoção temos os Sartim que estão a ter dificuldade em acertar com este novo formato de jogo, mas depois de adicionados os pontos da arbitragem da próxima etapa deverão segurar o seu lugar na Divisão SPL.

Pelo meio, temos Checkpaint Influence a subir, e de que maneira, de rendimento.
O Bando de Irmãos 5 a refinar e regressar aos bons resultados que, presumo, lá para a Primavera os incluirão no pelotão da frente.
E os Peoples Army, a quem deixo o maior abraço que me é possível entregar-vos.

E chegamos à principal Divisão do Open Portugal, a CPL. A Divisão de elite!

Neste momento três equipas destacam-se claramente das restantes.
Os Bunker Kids, com o input dos Pintabolas, somam dois primeiros lugares seguidos e parecem-me ser a equipa mais sólida do Open. São uma constelação de estrelas mas delas tenho de salientar aquele que é para mim o melhor avançado de Portugal, o David Rodrigues. E antes que me crucifiquem por ter uma opinião, deixem-me relembra-los que sou um ignorante quanto ao que fora do Open Portugal se passa, logo, podem existir jogadores melhores.

Com três 2º lugares em três etapas temos o Sporting, outra formação recheada de estrelas a realizar um óptimo Open.

E os regressados ao Open, Checkpaint Effect, que são na minha opinião a equipa mais espectacular de se assistir, mas o grau de exigência do Open pede também consistência extrema.

Em princípio, estes serão os três grandes candidatos aos três lugares do pódio do Open Portugal, a ordem desse pódio é que vai ser uma carga de tinta para se resolver.

A seguir, os Intruders deram a volta por cima de uma reestruturação forçada e estão confortavelmente instalados na 4ª posição, com distancia para cima e para baixo.

A Paintland, campeã em título, está a fazer uma época abaixo dos pergaminhos mas é preciso estar lá para se perceber a excelência do que têm feito. Distantes do topo mas com uma boa margem de segurança para baixo e, tal como os Intruders, a ganhar power de prova para prova.

Na luta para evitar a despromoção temos os Xplosiv em vantagem, e o regresso do João Anjos ajudou a equipa a mais uma prestação regular o suficiente para os manter acima da zona vermelha.

Dentro da zona vermelha temos os Xtreme a precisar de mais pontos nas partidas, e os Lobos a melhorarem a olhos vistos mas ainda longe dos tubarões.

Falta metade (para a M5 mais uma jornada), é quase como se faltasse tudo!
Siga o Open...


16 fps

3ª etapa - Open Portugal

16 fps