fevereiro 03, 2010

Cronica SPL 1

(continuação)

SPL

Sábado 30 de Janeiro, 10 equipas iniciaram a sua prestação na, à partida, mais ambiciosa Divisão de todo o Open Portugal. Como é habitual no Open, foram recebidas no palco principal do Megacampo, desenhado by Keyser e arbitrado pelo Beira-Mar.
Quando fui confrontado com a possibilidade de o Domingos Leitão vir a ser o Chefe do Campo SPL temi pela saúde do evento, mas enganei-me porque o Domingos soube ser o profissional que noutros dias elogiei. De si e do trabalho do Beira-Mar na arbitragem desta 1ª etapa SPL do Open Portugal, só posso afirmar que, mesmo com uma reclamação by Capitão dos Relâmpagos, foram uma mais valia!

Também na arbitragem, mas estes na da Divisão M5, estiveram os “automaticamente” primeiros lideres da Divisão SPL; os serranos Triball (do seu trabalho falarei na crónica M5, mas desde já que fique claro que são uns engraçadinhos que não merecem a agua que bebem e que o director da prova está a ponderar pedir à Organização a abertura de um processo!!)

Nove equipas foram alfabeticamente distribuídas por dois grupos através do método-da-cobra.

No Grupo A tivemos Ballistik 2, Guia Futebol Clube Azimut, e Sport Algés e Dafundo envolvidos numa guerra renhidíssima pelos apenas dois lugares disponíveis nas semifinais, deixando para o Grupo Desportivo Fabril Lobos, e para os Sartim, uma óptima oportunidade de treinarem com os melhores do seu nível e mostrarem desde já os seus progressos ou não, e nos progressos dos menos fortes os Sartim têm-se salientado pela positiva, mais consistentes e atrevidos de torneio para torneio, perdem mas já dão muito trabalho. Parece-me que a sua vitória 3-2 sobre os Lobos no prolongamento, foi um prémio justo para esta evolução.
Os Lobos parecem-me evoluir mais lentamente mas quantos mais estão presentes para ajudar a equipa mais prazer dá vê-los jogar.
Dos três tubarões para dois lugares, ficaram pelo caminho, com alguma surpresa, os algarvios Guia Azimut derrotados nos últimos segundos pelos Ballistik e pela diferença mínima pelo SAD.

No Grupo B tínhamos dois candidatos naturais ao pódio, Bando de Irmãos e o Clube Futebol Sassoeiros, emparelhados com duas “novidades”, Pure Pressure e Relâmpagos Team. Toda a gente ganhou a toda a gente, menos os Relâmpagos que mesmo assim marcaram 1 ponto contra toda a gente. Uma arena de competitividade, para gáudio da Organização.
Os Pure saltaram da pressão, graças ao ponto extra (por terem levado o jogo a prolongamento) obtido na derrota frente ao Bando de Irmãos, que também se apurou para as semis após desempate por diferença de M/S com o Sassoeiros, que assim ficou, para mim inesperadamente, fora das semis.

Na primeira semifinal o Algés com um jogo seguro e pensado, controlou muito bem o BI, garantindo um lugar na final, onde encontrariam os Pure Pressure que estiveram igualmente muito bem primeiro na conquista e depois no controlo dos Ballistik 2 na segunda meia-final.

Bando de Irmãos e Ballistik 2 encontraram-se na final de consolação para atribuição do 3° e 4° postos, um dos jogos mais espectaculares do dia no qual a segunda equipa dos Ballistik conseguiu recuperar de uma desvantagem de dois pontos para consumar a reviravolta já no prolongamento da partida, selando-a com um 3-2 que os colocou na 3ª posição do podium.

Na grande final os Pure Pressure voltaram a surpreender-me levando de vencida por 2-0 um Algés que começa a ser presença constante no palco mais apetecido da SPL do Open Portugal.
Deste Algés que desde os “inconstantes” Peoples Army sigo, já tanto disse que me alegra testemunhar quão perto estão dos maiores verbos desta “nossa” caminhada pela Tinta.
Dos Pressure, foram uma surpresa para mim e para muitos mais, mas surpresas desta qualidade que venham muitas que o Open e o Desporto agradecem! Foi bom voltar a receber-vos.

Com um abraço a vencedores e vencidos, o director do Open Portugal
André Clemente

p.s. Tanto estas fotos como as anteriores são da autoria de André Caramelo e Diogo, do staff Megacampo.

p.s.2 cronica M5 a.s.a.p.

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